Aluga-se (quase) tudo

O mundo dos milionários está mais acessível. Imagine-se calçando legítimos sapatos franceses Louboutin e levando, a tiracolo, uma bolsa Louis Vuitton. Isso já pode ser alugado – assim como várias outras coisas, de cachorros a brinquedos. É mais barato que comprar, ajuda a preservar o meio ambiente e desenvolve, em quem pratica, certo desapego. Nas próximas páginas, o guia da felicidade temporária.
Viver como uma Cinderela por algumas horas é apenas uma das opções que os novos aluguéis estão permitindo. Quem quiser, e tiver meios, pode transformar a casa em um verdadeiro palácio: lustres de cristal, mobiliário do século XIX e quadros valiosos de artistas na parede. O único detalhe é que o cenário deve ser desfeito após algumas horas, quando vence o prazo e tudo tem de ser devolvido. Só no Brasil há mais de uma centena de lojas e clubes on-line especializados na locação de artigos de luxo.
Até as celebridades decidiram praticar o tal empréstimo remunerado. Elas não apenas experimentam a casa de outro artista como alugam suas propriedades para pessoas comuns. É o caso do cantor Mick Jagger, dono de uma mansão no Caribe (R$ 35 mil a semana). “O aluguel dos próprios bens é uma estratégia de autopromoção”, afirma o corretor americano Richard Klug, especialista em imóveis de alto padrão e responsável pela propriedade do roqueiro. Mas é também, segundo ele, uma forma de manter a propriedade ativa e conservada, com recursos gerados por ela própria.

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