União Europeia proíbe bisfenol-A em mamadeiras

A União Europeia anunciou nesta quinta-feira (25) a proibição do elemento químico bisfenol-A em mamadeiras plásticas.  O bloco disse por meio de comunicado que a decisão foi tomada por temores de que o elemento, também conhecido como BPA, afete o desenvolvimento, o sistema imunológico e possa causar câncer em crianças pequenas. A fabricação de mamadeiras com o bisfenol-A fica proibida a partir de março de 2011 e sua importação ou comercialização, a partir de junho.
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite o uso da substância desde que dentro do limite de 0,6 mg para cada quilo de embalagem. O Mercosul estabeleceu o limite, em 2008, por considerar que 'dentro desse parâmetro a substância não oferece risco para a saúde da população', segundo a Anvisa. A agência afirma que 'acompanha a discussão e estudos internacionais sobre o tema' mas não tem previsão de reabrir o debate sobre o bisfenol.
A preocupação sobre o uso do bisfenol-A tem crescido internacionalmente. O Canadá se tornou o primeiro país a tornar ilegal a substância, em setembro, apesar da oposição da indústria. França e Dinamarca baniram o bisfenol-A pouco depois. O governo dinamarquês chegou a proibir o uso do produto em qualquer alimento para crianças de até três anos de idade.

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